terça-feira, 27 de março de 2012

HIDRELÉTRICAS MALDITAS.

Telma Monteiro


Em 2001 teve início a saga "Complexo Hidrelétrico do Madeira". Do projeto idealizado inicialmente pela Construtora Norberto Odebrecht (CNO) constavam duas hidrelétricas, eclusas para navegação e um grande sistema de transmissão para levar a energia ao Sudeste. Furnas Centrais Elétricas foi convidada a participar do projeto, em 09 de janeiro de 2003, depois de uma reunião dos representantes da Odebrecht com o Ministério do Planejamento. O governo Lula, recém empossado, encampou o complexo que passou a ser apresentado a autoridades, instituições e organizações do Brasil e dos países vizinhos.
Os estudos de inventário e os estudos de viabilidade técnica e econômica foram feitos por Furnas e Odebrecht. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou e o Ibama foi o órgão licenciador que emitiu a versão final do Termo de Referência, em setembro de 2004. Os empreendimentos deveriam ser tratados como um complexo e os estudos ambientais desenvolvidos de forma conjunta. Mais tarde, as eclusas foram excluídas e o sistema de transmissão licenciado separadamente, a pedido de Furnas.
Os desenvolvedores optaram por escolher as turbinas tipo bulbo para gerar energia, baseados no regime hidrológico do rio Madeira. Segundo eles, essas turbinas serviriam em baixas quedas, mas com uma vazão regular para que operasse sem restrições no rio Madeira.
Na época, Furnas e Odebrecht, defensores das turbinas tipo bulbo, argumentarm que a tecnologia era plenamente dominada pela indústria nacional. A usina de Tadami, no Japão, foi citada como referência, pois as turbinas teriam as mesmas características de capacidade individual, próxima a 70 MW.
As 44 (esse era o número no projeto original) turbinas do tipo bulbo, nas dimensões previstas, para gerar energia na UHE Santo Antônio e as outras 44 em Jirau, ainda, são inéditas no parque gerador brasileiro e no mundo. Na usina de Tadami, no Japão, foi utilizada, em 1989, apenas uma única turbina, num rio plácido, de águas transparentes e com características completamente diferentes de um rio amazônico e indomável como o rio Madeira.
Usina Tadami, Japão
As outras experiências mundiais com turbinas do tipo bulbo estão listadas no quadro abaixo:
Tabela que consta no Estudo de Viabilidade da UHE Santo Antônio
Nenhuma delas, no entanto, atinge a vazão unitária de 561 m³/s ou tem o diâmetro do rotor de 8,15 m como as turbinas planejadas para as usinas do Madeira. Seria inédito, um tiro no escuro e mesmo sem estudos conclusivos, três fabricantes garantiram que funcionariam. Pelo menos essa conclusão foi descrita no capítulo 14 dos estudos de viabilidade (2004) da UHE Santo Antônio.
O Grupo Industrial do Complexo RioMadeira (GICOM), responsável pelo fornecimento de equipamentos eletromecânicos para a obra, tem 32,3% do Consórcio Construtor Santo Antônio (CCSA). O Gicom é formado pelas empresas Alstom, Andritz, Areva, Bardella, Siemens e Voith.
O teste da turbina que não deu certo
Tudo estava preparado, em dezembro de 2011, para o teste de performance da primeira turbina tibo bulbo da UHE Santo Antônio. Conta-se que a presidente Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, estariam presentes para a inauguração da unidade geradora bulbo.
Alguma coisa, porém, não deu certo. Já na terceira tentativa o funcionamento ou teste acabou ficando para janeiro de 2012. Também não deu certo. Informações dadas pelos responsáveis atribuiram a um defeito do mancal (suporte da turbina) que empenou e não deu conta do recado. Muito estranho, pois com um time de primeira linha como o grupo Alstom, Andritz, Areva, Bardella, Siemens e Voith, dificilmente se esperaria problemas técnicos. Mas c'est la vie!
O teste foi então transferido para março de 2012, e até hoje (27) nada foi definido. Outras informações, não oficiais, vindas do canteiro de obras, atribuem os problemas à vazão do rio Madeira e aos sedimentos que teriam danificado o rotor.
O Consórcio Construtor Santo Antônio certamente vai resolver os problemas que possam afetar o funcionamento da usina. A sociedade espera ansiosa, pois o custo social e ambiental decorrente das obras já está muito além daquilo que foi prometido ou licenciado no governo Lula. E Dilma acabou de assinar uma MP, alterando limites de Unidades de Conservação em Rondônia, para acomodar o reservatório da UHE Santo Antônio.
No final de 2006, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contratou a consultoria de Sultan Alam (International Hidropower Association) um especialista internacional em sedimentos. Em seu relatório (página 46) ele deixou a seguinte observação:
"Em um Projeto Hidrológico de Queda Baixa [hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira], a malha de ar arrastado entra diretamente na câmara do rotor [da turbina] causando violenta flutuação de pressão resultando em grave vibração das turbinas e das estruturas da usina. Por isso, é recomendado que modificações estruturais adequadas que eliminariam ou atenuariam essa formação de turbilhões sejam desenvolvidas usando um modelo físico em 3D adequado." (grifo TM)
A destruição das margens do rio Madeira
No início de 2012 ficou evidente que havia algo muito errado com as obras da usina de Santo Antônio. A abertura das comportas criou um aumento da força das águas contra as margens do rio Madeira. O desbarrancamento acelerado da margem direita, que recebe diretamente a força das águas que passam pelos vertedouros, destruiu moradias e desalojou dezenas de ribeirinhos. Um vídeo mostrou a formação de ondas provocadas pela força das águas na passagem pelas comportas.
No início, os representantes do Consórcio Construtor Santo Antônio (CCSA) - Odebrecht Engenharia e Construção (líder); Consórcio Santo Antônio Civil (CSAC), formado pelas Construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez; e Grupo Industrial do Complexo Rio Madeira (Gicom) – tentaram se eximir da culpa. Depois iniciaram um trabalho de proteção das margens, com pedras, para evitar o progresso da erosão.
A Justiça, provocada por ações dos ministérios públicos de Rondônia, obrigou o consórcio a fazer as mudanças e hospedar em hotéis os desalojados do bairro Triângulo, o mais atingido. O problema continua sem solução e pode ter sido causado por alterações no projeto construtivo.
Quando o especialista internacional Sultan Alam foi contratado pela Aneel para acabar com as dúvidas sobre a vida útil e o assoreamento dos reservatórios das usinas, ele fez algumas considerações sobre o projeto da UHE Santo Antônio. Recomendou e desenhou um arranjo melhor das estruturas, que está em seu relatório, que pouparia recursos e problemas futuros a jusante.
O projeto de engenharia da UHE Santo Antônio parece confuso. Há três versões diferentes do desenho das estruturas da barragem e a que está sendo construída pode ser responsável pelos impactos de destruição da margem direita do rio Madeira.
Profissionais da área, que não quiseram ser identificados, apostam que o problema é do atrito dos sedimentos e vibração nas turbinas. Também sugeriram que a alteração na posição do eixo do barramento se deu para que mais turbinas pudessem ser adicionadas.Imagem Google earth
Agora as hidrelétricas Santo Antônio e Jirau estão, mais uma vez, paralisadas pela greve de trabalhadores. As greves, violência e destruição têm sido uma rotina nas hidrelétricas em construção no rio Madeira.
Os impactos socioambientais se acumulam nas Hidrelétricas Malditas.

quarta-feira, 21 de março de 2012

PRÉ SAL DEPOIS DO VAZAMENTO PETROBRAS FICA SEM SABER O QUE FAZER.

RIO - Sem ter posto em prática o Plano Nacional de Contingência (PNC) para lidar com vazamentos de petróleo, o Brasil vive mais uma crise que deixa clara a falta de coordenação e de políticas definidas para enfrentar o problema. A legislação, por sua vez, concentra seu foco na punição, sem dedicar atenção à prevenção e à reparação de danos. Além disso, falta a obrigatoriedade de um seguro ambiental para a exploração de petróleo. O derramamento de óleo no campo de Frade, da Chevron, na Bacia de Campos — o segundo em quatro meses —, expõe as fragilidades da indústria no país, que se apresenta como a mais nova potência energética do mundo.
Países com indústrias de petróleo tradicionais e reconhecidas — como Reino Unido e Noruega, além dos EUA — aproveitaram a explosão da plataforma da BP, no Golfo do México, em abril de 2010, para rever ou confirmar políticas de emergência. Quase dois anos depois, o Brasil, segundo especialistas, não tem um plano estruturado e vê uma reação desencontrada e sem firmeza de autoridades e empresas quando há um vazamento.
— No Brasil, legisla-se após o óleo derramado — diz a procuradora federal e doutora em engenharia ambiental Telma Malheiros. — Toda nossa lei ambiental específica de petróleo, inclusive a previsão de elaboração de um PNC, data de 2000, depois de um grande vazamento da Petrobras na Reduc.
Riscos maiores no pré-sal
A concentração da lei em aspectos punitivos, sem estimular a prevenção nem estruturar a reparação dos danos em caso de acidentes, é outro problema, afirma o advogado especialista em petróleo e gás Claudio Araújo Pinho.
Telma diz que há uma série de pendências legais para a exploração de petróleo no Brasil, principalmente a não necessidade de um seguro ambiental. Em 2006, uma lei incluiu este seguro entre as ferramentas da política nacional do meio ambiente, mas a única atividade em que ele se faz obrigatório é na produção de energia nuclear:
O aumento esperado da produção de petróleo no país por causa do pré-sal torna maior a necessidade de uma legislação robusta. As demandas legais são as mesmas, mas os riscos, exponenciais, com acessos mais difíceis e equipamentos mais sofisticados.— Ao partir para o pré-sal, o Brasil está, novamente, avançando sem as salvaguardas necessárias. Se tivermos um acidente, será como trocar o pneu com o carro em movimento. As empresas alegam que já pagam uma taxa ao Ibama, mas isso cobre apenas a fiscalização de rotina — diz Telma.
Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, o Brasil não está defasado no que se refere a tecnologia e conhecimento, mas há grande deficiência de legislação:
— O pré-sal foi anunciado como a solução de todos os problemas do país, inclusive sociais, antes mesmo que fosse extraída uma gota. Além de todo o maquinário necessário, carecemos de um embasamento legal. Ao contrário de EUA, Noruega e Reino Unido, que também têm expertise em exploração no mar, não temos tradição de leis rígidas; neste sentido, estamos mais próximos dos exploradores da África.
Mesmo o PNC — que já foi concluído, mas não foi lançado — pode ter limites. Segundo Pinho, há risco de um modelo teórico. E não há previsão de fonte de recursos para o fundo de R$ 1 bilhão em caso de vazamentos.— Poderíamos adotar um modelo semelhante ao americano, que tem um fundo para lidar com acidentes, com mecanismo de autofinanciamento. A cada barril produzido, a empresa contribui com US$ 0,08 — defende.
Nos EUA, o acidente com o Exxon Valdez, em 1989, motivou uma ampla revisão do sistema legal. Com o pagamento de uma taxa por barril produzido, as companhias financiam um fundo para reparação de danos. Após o acidente da BP nos EUA, a União Europeia propôs uma nova regulação, ampliando a cobrança sobre as empresas. Em janeiro, foi criado o Grupo de Autoridades de Óleo e Gás da UE.
Um mecanismo interessante nas políticas lá de fora é a avaliação ambiental estratégica, que define áreas de exclusão, com exploração proibida; de suscetibilidade ambiental, sob esquema especial de segurança; e áreas de exploração, com fiscalização normal.
Em 2006, o coordenador do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente da Coppe/UFRJ, Emilio La Rovere, entregou ao Ministério de Meio Ambiente um levantamento de experiências internacionais para auxiliar o PNC brasileiro a sair do papel.
— Se a gente não aprimorar a prevenção e as respostas a emergências, vamos ter problemas sérios. É natural que a exposição ao risco aumente com a expectativa de que se triplique a produção em dez anos — alerta La Rovere.
Os desencontros entre os diferentes órgãos e a falta de uma liderança são questões fortemente criticadas por especialistas na forma como o acidente da Chevron tem sido tratado.
— As normas até são adequadas no Brasil, os contratos de concessão para exploração de petróleo preveem responsabilidades, mas faltam plano de contingência claro e coordenação das ações. O que se vê no caso da Chevron é um bate-cabeça. Tem delegado da PF querendo saber mais de geologia que geólogo — afirma David Zylbersztajn, primeiro diretor-geral da ANP.
A visão de falta de coordenação é compartilhada por Pires:
— Falta o governo bater o martelo, afirmando com todas as letras qual é a política ambiental de exploração. Isso facilitaria a vida de todos os envolvidos, inclusive das empresas.
Mais do que determinar o volume de investimentos necessários, diz Zylbersztajn, é preciso centralizar a coordenação e definir a política para crises.
— Com o volume de produção que se espera para os próximos anos, o país não deve se contentar em seguir outros. Devemos buscar ser os líderes da proteção ambiental do mar — diz o diretor de tecnologia e inovação da Coppe/UFRJ, Sergen Estefan.
Comentario:

O Pré Sal esta la e é o fruto de muitos anos de pesquisa da Petrobras que vem muito antes do governo Lula, é uma riqueza da natureza mas é necessario se qualificar tecnicamente para retirar o oleo a estas profundidades coisa que ainda a Petrobras não domina inteiramente, pois sequer tem um plano de contenção para vazamentos. Lula em sua Ignorancia Semianalfabética e Irresponsavel anunciou a descoberta do Pré Sal como se fosse a Solução para o Pais, de todos os problemas inclusive os Sociais, mas era um discurso Poilitiqueiro, uma falsa Idéia da Realidade, para extrair o Petroleo destas profundidades no atual Ritmo muito oleo vazara nos mares brasileiros. O anuncio do Pré Sal como Solução ao Pais foi um ato de Ignorancia Politiqueira e Irresponsavel do Lula, Politiqueiro e Irresponsável.

quinta-feira, 15 de março de 2012

LULA DESTRUIU O PLANO REAL:

Segundo Thomas Morus "utopia" e um país teórico onde todo esta organizado, e a vida e uma delicia.
Três décadas atrás, ter um carro movimentado a álcool era sinônimo de gente pobre, a crise do petróleo fez ao mundo olhar para fontes de energia renováveis (hidrogênio, células de combustível, bio Diesel, ]álcool, GNV). Brasil possuía uma bem simples, porem pouca gente acreditava nela, açúcar e álcool a preço de "banana".
Hoje a classe media (em extinção), achou que podia burlar pagar o litro de gasolina a 1 Dólar, então optou por comprar carros Flex, pensaram que ter um carro a álcool era mordomia dos brasileiros, muitos creiam ser espertos demais, e a realidade prova que a Petrobras e as usinas
produtoras de álcool são mas espertas.
JANEIRO DE 2003: Galão de gasolina em New York (3,78 Lts) U$S 1,16
JANEIRO DE 2006: Galão de gasolina em New York (3,78 Lts) U$S 1,30
BRASIL JANEIRO DE 2003 preço de 1 Dólar, R$ 3.00 (três reais).
Gasolina .........................R$ 1,50 (50 centavos de Dólar)
Óleo Diesel......................R$ 1,20 (40 centavos de Dólar)
Álcool..............................R$ 0,75 (25 centavos de Dólar)
GNV................................R$ 0,75 (25 centavos de Dólar)

Nota: janeiro de 2003 Brasil importava o equivalente a 500.000 barris diários de petróleo a um custo de U$S 25.00 cada.

BRASIL JANEIRO 2006 preço de 1 Dólar, R$ 2,50 (dois reais e 50)

Gasolina...........................R$ 2,50 (1 Dólar o litro)
Óleo Diesel.......................R$ 2,00 (80 centavos de Dólar)
Álcool................................R$ 1,50 (60 centavos de Dólar)
GNV..................................R$ 1,25 (50 centavos de Dólar)

Nota: janeiro de 2006 Brasil alcança a auto-suficiência, só importa pouco petróleo leve para produtos específicos, custo do barril U$S 60.
Ou seja, os brasileiros não somos refém da crise do petróleo, nem das subidas e descidas internacionais do preço do barril, aparentemente.
O ruim para todos os brasileiros e que a Petrobras cotiza na bolsa de valores de New York, e alinha seus custos de operação, aos custos internacionais, para satisfazer um punhado de acionistas estrangeiros, e assim todos dançamos ao som da orquestra de Wall Street.
Triste realidade do cidadão brasileiro, temos petróleo suficiente e temos que pagar por ele como se fosse importado.
Como você pode ver, um cidadão norte-americano em 2003 comprava um galão de gasolina a U$S 1,16 (3,78 litros) e hoje esse mesmo galão custa U$S 1,30, isso e mordomia, isso e um governo que facilita a vida dos contribuintes.
O cidadão americano paga 42 centavos de Dólar o litro, eles importam muito petróleo, eles dependem da Venezuela e outros países do médio oriente, aqui no Brasil somos auto-suficientes, então porque pagamos o litro de gasolina a um Dólar?
Quando Fernando Henrique Cardoso entregou o governo a Lula, o Dólar estava a R$ 3.00, eu carregava gasolina a 50 centavos de Dólar, ou seja o álcool era uma "mixaria", custava R$ 0,75.
Tente chegar na cidade de Paris com uma nota de R$ 50 e comprar um café, ou tomar um táxi em Londres, ou comprar um lanche em Roma.
Que história e essa que o Real e mas forte que o Dólar?
Um exemplo, você tomava o Metrô em New York em 2003 e saía 1 Dólar, hoje 2006 você toma esse mesmo Metrô e sai 1 Dólar.
Aqui no Brasil você comprava o litro de gasolina a 50 centavos de Dólar em 2003 e agora 2006 paga 1 Dólar, onde esta a explicação?
Em 2003 você comprava dois litros de gasolina com 1 Dólar.
Parece uma piada!!!
O pior é que agora que todo o mundo compra carros a álcool, é como se alguém estivesse de olho para não dar moleza...
Você que comprou um carro Flex, não esta se sentindo um palhaço?
(Vou falar baixinho, e ainda não descobriram que o preço do GNV esta muito barato)
Você imagina os lucros da Petrobras com uma extração de 1.900.000 barris ao dia de petróleo?
Já falamos que cada barril contem 159 litros de cru, depois de da destilação primaria ficam aproximadamente:
35 % de óleo Diesel, 54 litros a R$ 1,50 a Petrobras recebe R$ 81,00 por barril.
30 % de gasolina, 48 litros a R$ 2,00 a Petrobras recebe R$ 96,00 por barril.
20 % de querosene, 32 litros a R$ 1,00 a Petrobras recebe R$ 32,00 por barril
15 % gás (LP), lubrificantes, asfalto, combustível pesado, etc. (sem cálculo)
Multiplique por 1.900.000 barris, veja os lucros que a Petrobras tem ao dia.
Ouviu falar alguma vez que a Petrobras solicitou um empréstimo para fazer uma obra, como os 46 barcos que esta construindo?
A Petrobras tem lucros astronômicos, e ninguém quer mexer neles, os políticos de turno determinam parcerias milionárias, publicidade global, investimentos inacreditáveis, eles poderiam baixar todos os preços dos combustíveis e ainda assim daria lucros suficientes.
Na fronteira com Venezuela os brasileiros compram gasolina a R$ 0,40 o litro, eles são auto suficientes como nós.
Reduzir os preços dos combustíveis pode gerar uma onda anti inflacionaria, imagine baixar os custos dos transportes, aéreos, terrestres, marítimos, os transportes públicos, o reflexo na industria seria instantâneo, baixaria o preço das mercadorias, bens e serviços, aumentaria o consumo.
Eu ainda acredito.
Perguntaram a Eduardo Galeano para que servia a "utopia"?
Ele contestou: a utopia e como o horizonte, caminhamos para ele, e ele se separa a mesma distancia, assim nunca poderemos chegar a ele...
Porem a "utopia" serve para isso, para caminhar...

Prof. Francisco Emilio Coutinho Goux
www.jornaldamulher.org/radarnacional
emiliogoux@hotmail.com

Publicação: www.paralerepensar.com.br

quarta-feira, 14 de março de 2012

ACORDO POLITICO DE LULA EM 2004 QUEBRA INDUSTRIA BRASILEIRA.

ACORDO POLITICO DE LULA EM 2004 QUEBRA INDUSTRIA BRASILEIRA.
LULA aceita China como economia de mercado

Enviado especial a Brasília 2004.

Lula e Hu Jintao prevêem grande expansão do comércio Brasil-China
Lula reconheceu a China como uma economia de mercado durante a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao (China), em Brasília, como queria o governo chinês.
O reconhecimento significa que futuros processos antidumping (quando produtos são vendidos a preços abaixo do mercado) ficarão sujeitos às regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"O presidente Lula anunciou (durante a reunião) o reconhecimento do status de economia de mercado para a China", disse Hu Jintao, depois do encontro. No fim do dia, Lula confirmou a informação.
"Lula hoje deu uma demonstração de confiança, deu uma demonstração de que a nossa relação estratégica é para valer. Isso é a demonstração mais inequívoca da objetividade, da seriedade e da prioridade que nós damos à relação Brasil-China", afirmou Lula.
Hu Jintao elogiou a decisão de Lula "Essa postura de Lula vai certamente criar as condições para uma relação estratégica muito mais rica e vai favorecer a cooperação econômica e comercial (entre os dois países)."
Expansão comercial
Segundo estimativas dos dois presidentes, o intercâmbio comercial entre Brasil e China vai se expandir rapidamente nos próximos anos.
Saiba mais detalhes da relação comercial entre os dois países
"Nosso comércio, que hoje chega a US$ 8 bilhões por ano, pode mais do que duplicar nos próximos cinco anos", disse Lula.
Nas estimativas ainda mais otimistas de Hu Jintao, o comércio entre os dois países alcançará US$ 20 bilhões nos próximos três anos.
"Esses números (dos dois presidentes) certamente serão superados e talvez em dois anos seja possível dobrar o comércio bilateral", previu o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
Furlan confirmou que o Brasil reconheceu a China como economia de mercado e disse que isso não vai trazer prejuízos ao país. Veremos no Futuro.
"O Brasil não abriu mão das salvaguardas que tem (de acordo com a regras da OMC) e também não abre mão das tarifas de importação", informou Furlan.
O ministro disse ainda que os contenciosos comerciais entre os dois países são poucos e não envolvem setores que empregam mais mão de obra no Brasil.
Investimentos:
A implementação do memorando de cooperação de comércio e investimento que reconhece a China como economia de mercado será avaliada pela Comissão Mista Econômico-Comercial formada por representantes da China e do Brasil, criada em 1978.
No entanto, segundo Furlan, o reconhecimento está garantido e foi uma decisão política tomada pelo presidente Lula.
O ministro disse também que, futuramente, segundo Hu Jintao, o Brasil terá prioridade por ter sido o primeiro grande país, em termos de população, a reconhecer a China como economia de mercado.
"Conseguimos toda a reciprocidade pedida pelo governo brasileiro em troca deste reconhecimento", afirmou Furlan.
Segundo o ministro, os acordos assinados entre os dois países abrirão caminho para a entrada de US$ 10 bilhões em investimentos chineses no Brasil nos próximos dois anos.
O presidente Lula disse que as áreas de interesse dos investidores chineses são ferrovias, portos e geração e transmissão de energia.
Segundo o presidente, os sócios dos chineses nesses empreendimentos podem ser tanto o governo quanto o setor privado.
Furlan disse também que devem aumentar as exportações de serviços do Brasil para a China em áreas como tecnologia da informação, automação bancária, governo eletrônico e gestão na arrecadação de tributos.

Comentario.

Além da Ignorancia Lula,em seu Semianalfabetismo, tomou uma decisão Politica que chamou para si a Responsabilidade de reconhecer a China como Economia de Mercado. A China usa Mão de obra escrava, e não cobra impostos sobre a produção o que faz seus produtos ficarem abaixo do preço de Mercado promovendo concorrencia desleal nos paises importadores quebrando a Industria Local que paga no caso do Brasil 40% de Impostos.O Semianalfabeto e Ignorante Populista e quem sabe favorecido Lula é o Responsavel pela quebra do Parque Industrial Brasileiro. E Para comemorar o sucateamento das Industrias brasileiras a Dilma Liberou Importação de carros Chineses em troca vai exportar Jegues para matar a fome dos Chineses Socios de Lula, na destruição do parque Industrial brasileiro. Nascimentoctba.